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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Portugal – Lisboa – Museu de São Roque

 

O Museu de São Roque, também chamado de Museu de Arte Sacra de São Roque,  possui uma colecção de arte sacra do espólio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - prédio 1O Museu de São Roque está instalado no espaço da antiga Casa Professora da Companhia de Jesus em Lisboa, edifício contíguo à Igreja de São Roque. Abriu ao público em 1905 com a designação de Museu do Thesouro da Capela de São João Baptista, em invocação da importante coleção de arte italiana que está na origem da sua criação.

 

Gloria Ishizaka -  são roqueSão Roque – Portugal, século XVI (início). Calcário policromado. Escultura proveniente do antigo postigo de São Roque, situado na Torre de Álvaro Pais da muralha fernandina de Lisboa, representando o santo peregrino na sua tradicional iconografia. Resistiu intacta ao terramoto de 1755, tendo transitado para a Misericórdia de Lisboa em 1835, na sequência da demolição da citada torre e do antigo postigo de São Roque.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - São Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola Ao fundo do corredor, à direita,  esculturas de São Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola. Trabalho português de influência namban, c. 1600. Madeira estofada e policromada.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - companhia de JesusCompanhia de Jesus – criada em 1534 por Santo Inácio de Loyola e aprovada pelo Papa Paulo III em 1540, estabelecendo-se, nesse mesmo ano, em Portugal, em virtude do apoio que obteve do Rei D. João III (1521-1557) e da Rainha D. Catarina de Áustria, bem como de outras importantes figuras da realeza e da Igreja, entre as quais o nobre castelhano São Francisco de Borja, Terceiro Geral da Ordem. Em Lisboa, os padres inacianos escolheram o local da Ermida de São Roque para construir a sua casa professa. Na foto da esquerda para direita, Santo Inácio de Loyola (sec.XVII – início), Rei D. João III (c. 1550-1560), Rainha D. Catarina de Áustria (c. 1550-1560) e São Francisco de Borja (c. 1630).

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - conjunto de esculturas de rocaEsculturas de Roca – Portugal, século XVII/XVIII. Madeira policromada. Conjunto de esculturas de roca, de membros articuláveis, de forma a permitir que fossem vestidas. Este gênero de produção surge fundamentalmente no século XVII, quando, na produção de estatuária, se procurava a exaltação do realismo.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - cristo crucificado, n.s. da piedade e cristo morto                                              Cristo crucificado – Portugal, século XVII/XVIII, madeira policromada.                         Nossa Senhora da Piedade – Portugal, século XVII (meado), madeira estofada e policromada.                                                                                                       Cristo Morto – Portugal, século XVI/XVII, madeira policromada.

 

                                                                                                                                                                                   Gloria Ishizaka - museu de são roque - descida da cruz

                                            Descida da Cruz – Portugal, século XVII – óleo sobre tela.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - Oração de Cristo no Horto 1Oração de Cristo no Horto – autoria de Simão Rodrigues /Domingos Vieira Serrão – Portugal, 1600-1610 – óleo sobre madeira.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - descida da cruz 1Descida da Cruz – Flandres (?), século XVII (?), óleo sobre madeira.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - São João Batista, São Sebastião, Santo Amaro e Santa Teresa 2Da esquerda para direita:                                                                                             São  João Baptista – Antônio Ferreira, Portugal, século XVIII (2ª metade), terracota policromada.                                                                                                            São Sebastião – Portugal, século XVIII (2ª metade), madeira policromada e dourada.                                                                                                            Santo Amaro – Portugal, século XVIII (2ª metade), madeira estofada e policromada.       Santa Teresa de Ávila - Portugal, século XVIII (2ª metade), madeira estofada, policromada e prateada.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - sala do museuSala do Museu de São Roque.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - oferta ao Deus desconhecidoOferta ao Deus desconhecido – Ian Frans Cornelissen, Antuérpia, 1662-1678, fios de seda policromos, ouro e prata.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - sala do museu - outra perspectivaOutra perspectiva da sala.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - São Joaquim, Sta Ana, Sta Mª Madalena, S. José, e S. João BaptistaDa esquerda para a direita:  São Joaquim, Santa Maria Madalena , São José, São João Baptista e Santa Ana. – André Gonçalves, Portugal, c. 1750-1760, óleos sobre tela, 150 x 92 cm.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - brasão da santa casa de miseridordiaBrasão da Santa Casa da Misericórdia, que se encontra no teto da sala.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - sala do museu - imposição da Regra por Santa Teresa de ÁvilaImposição da Regra por Santa Teresa de Ávila – Pedro Alexandrino de Carvalho, Portugal, século XVIII (2ª metade), óleo sobre tela.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - sala do museu - São SebastiãoSão Sebastião – Joaquim Manuel da Rocha, Portugal, século XVIII (2ª metade), óleo sobre tela.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - vitrine com peças sacras 1Vitrine com peças sacras em ouro.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - vitrine com peças sacras em prataVitrine com peças sacras em prata – da esquerda para direita:  Concha-lavanda (final do século XVIII), Naveta (século XVIII), turíbulos (século XIX – c.1810-1843) e caldeirinha e hissope (século XIX).

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - corredor Corredor do museu.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - Santa Ana e São Joaquim                                         Santa Ana e São Joaquim – Portugal, c. 1700, terracota policromada e dourada.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - cerimônia do lava-pésCerimónia do lava-pés – Simão Rodrigues/ Domingos Vieira Serrão, Portugal, 1600-1610, óleo sobre madeira.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - Adoração dos Pastores, Menino Jesus e Nossa Senhora com o menino 1Esquerda para direita:                                                                                    Adoração dos Pastores – André Reinoso, Portugal, século XVII, óleo sobre madeira.      Menino Jesus – Portugal, século XVIII, madeira policromada.                                   Nossa Senhora com o menino – Inácio Oliveira Bernardes, Portugal, c. 1740, óleo sobre cobre.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - Arca e MesaArca – China, Macau (?), século XVII, madeira lacada, incrustações de madrepérola e ferragens metálicas.                                                                                             Mesa – J. G. Ferreira, Portugal, Lisboa, 1875, Madeira, goma laca, incrustações de madrepérola.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - espelhosEspelhos – Portugal, século XVIII, madeira entalhada e dourada.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - modelo da Capela de São João BaptistaModelo da Capela de São João Baptista – Giuseppe Palms, Giuseppe Fochetti, Giuseppe Voyet e Genaro Nicoletti, Itália, Roma, 1744-1747, Nogueira policromada e dourada, pintura sobre cobre, 140 x 93 x 86 cm.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - frontal de altarFrontal de Altar – Ourives Antonio Arrighi segundo modelos dos escultores Agostinho Corsini para a cena do Apocalipse e Bernardino Ludovisi para os dois anjos que ladeiam o relevo. Itália, Roma, 1744-1750. Prata branca, repuxada e cinzelada, bronze dourado, lápis-lazúli. 230 x 112 cm.

 

Gloria Ishizaka - museu de são roque - Par de TocheirosÀ direita, Par de Tocheiros – Ourives Giuseppe Gacliardi e Leandro Gagliardi, segundo modelos do escultor Giovanni Battista Maini. Itália, Roma, 1749. Prata e bronze fundidos, cinzelados e dourados. 285 x 105 x 105.

1 comentário:

AHR disse...

Glória, que museu sensácional. De pensar que tive por vezes em Portugal e não o visitei. Parabéns pelas fotos e postagens.
Alexandre www.pelomelhordavida.blogspot.com)