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sábado, 1 de dezembro de 2012

Portugal - Celorico da Beira – parte 2

 

 

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“A Torre do Relógio, localiza-se em pleno centro histórico de Celorico da Beira, junto à Praça 5 de Outubro e nas proximidades da Igreja de Santa Maria. Para alguns autores este edifício terá sido construído nos séculos XIV/XV, encontrando-se associado a uma barbaca, que juntamente com esta constituiria a primeira linha de defesa do Castelo de Celorico. Contudo, outros autores defendem que a cronologia de construção deste edifício é bem mais tardia, tendo ocorrido nos séculos XVI/XVII, com a função de receber um relógio público numa época onde a instalação destes equipamentos se verifica em diversas localidades de norte a sul do País. “ Texto daqui.

 

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Igreja de Santa Maria – “ Desconhece-se a data da sua fundação. Alguns autores acreditam que tenha sido uma mesquita, à época da ocupação islâmica da península Ibérica. No contexto da Reconquista cristã  da península, no século XIII, foi doada ao bispo da Guarda por Afonso III de Portugal. Erguida em cantaria de pedra, assinalam-se nela quatro diferentes épocas construtivas. A fachada do templo remonta ao século XIII; a capela-Mor e a sacristia, ao século XVII. Possui uma porta renascentista  ladeada de colunas jónicas com uma inscrição referindo o ano de 1796, que se acredita corresponda a uma campanha de obras que originaram o desaparecimento de algumas e a deslocação de outras sepulturas para a sacristia.” Texto daqui.

 

Castelo de Celorico da Beira

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O castelo da vila foi erigido na Idade Media, num monte á altitude de 550m, assente sobre um castro luso-romanizado. O traçado da fortaleza corresponde aos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Nos reinados de D. Dinis e D. Fernando a praça recebeu melhoramentos. O que hoje resta corresponde à cidadela. A cerca é completamente fechada, com dois cubelos reforçando os ângulos a N. E.     A S. E. levanta-se uma torre quadrangular, mais elevada que os cubelos, a qual, pelas suas dimensões, é considerada a torre de menagem, o que não é exato, pois essa existia a meio do terreiro da cerca. Em meados do séc. XIX restava da torre de menagem apenas um cunhal.”  Texto daqui.

 

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Castelo de Celorico da Beira .

 

 

Vista ao redor do castelo.

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Vista ao redor do castelo.

 

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Castelo de Celorico da Beira.

 

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O brasão de armas de Celorico representa dois acontecimentos lendários que, a terem existido, encontram-se intrinsecamente ligados ao Castelo de Celorico da Beira, demonstrando a sua importância militar. Na verdade, o crescente e as cinco estrelas referem-se à importante e notável vitória que a coligação de tropas portuguesas, incluindo as hostes militares de Celorico e o seu alcaide D. Rodrigo Mendes, terá infligido em 1198 às forças militares do rei Afonso IX de Leão. A batalha terá ocorrido numa noite de lua crescente e bastante estrelada, tendo a espetacularidade da vitória sido atribuída à intervenção divina de Nossa Senhora de Açores. Imortalizar os feitos notáveis do seu Castelo e das suas gentes é o que procuram também demonstrar os símbolos do Castelo, da águia e da truta, pois encontram-se associados ao estoicismo com que o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco e as suas hostes militares terão resistido, no interior da fortificação, ao cerco prolongado a que o Conde Bolonhês os submeteu por recusarem reconhece-lo como novo rei de Portugal (D: Afonso III). O fim do cerco terá ocorrido após a uma águia ter sobrevoado o castelo e ter deixado cair no seu interior uma truta, a qual terá sido prontamente confeccionada e oferecida às forças sitiantes como sinônimo de abundância. Perante isto, as forças agressoras, induzidas em erro, levantaram o cerco.

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